Fiquei supresa esta manhã ao descobrir que não sou a única colunista da banda conservadora a cultivar duas grandes paixões: a política, com todas as suas implicações sociais, econômicas e morais… e a música clássica, com destaque para o bel canto.
Pois um artigo de hoje no The Federalist fala da “grande sensação russa” e, como já deu para perceber, o colunista não está falando de Putin, nem da guerra, nem da ameaça nuclear, mas das grandes coisas que a Rússia já nos deu, entre elas, Rachmaninoff e grandes pianistas.
Sei que aquele leitor da Folha que mencionei na última crônica ficaria revoltado com a minha inclinação à supremacia branca e total indiferença com as covas coletivas da Ucrânia.
Bem, paciência. Como já dizia o outro, há tempo de nascer, e tempo de morrer, tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou etc. etc.
Hoje é o tempo de se maravilhar com a “Rach 3” de Alexander Malofeev, guardem bem esse nome.
Tenham um bom dia!