Não sei se você estão por dentro, mas na semana passada o governo britânico publicou um explosivo relatório sobre transgenderismo, o Cass Report (Hilary Cass é o nome da pediatra que dedicou quatro anos à primeira pesquisa formal sobre o tema a salvo dos “ativistas”.
Como consequência, o Reino Unido, que já tinha determinado o fechamento da clínica governamental responsável pela esterilização e mutilação de milhares de crianças em nome não sei de quê, sem nenhum protocolo formal nem nenhuma comprovação médica, proibiu a ministração de bloqueadores de puberdade para menores de idade.
Se você ainda está entre aqueles e aquelas que apõem com todo o orgulho o ridículo “she/her” e que tais após seu nome no LinkedIn, saiba que milhares de crianças em todo o mundo estão sofrendo terríveis consequências por causa disso.
Helen Joyce, a entrevistada no vídeo acima, foi a primeira escritora que teve a coragem de publicar um livro denunciando esse estado de coisas, em 2021, com o provocativo título Trans.
Na entrevista, publicada há menos de 48 horas, Helen Joyce conta como durante vários anos controlou sua raiva porque “precisava pesquisar e trabalhar”, mas depois da publicação do Cass Report não teve mais como se conter e deu vazão aos sentimentos, o que fica muito claro na entrevista.
Além de tudo, a entrevista é altamente informativa. Espero que encontrem um tempo para assistir e que a raiva de Helen Joyce consiga contaminar vocês. E que, como consequência, parem de defender essa loucura coletiva assassina e apaguem seus pronomes em todos os perfis.
Uma nota: eu também tenho um longo histórico de ativismo antitrans. Uma das primeiras crônicas que escrevi sobre o assunto é de 2016, e dá título ao meu volume de crônicas Amor, duro amor, disponível em português e inglês.