A foto acima, ao que parece, é um manifesto inútil, uma triste perda de tempo e de emoção baseada em uma falsa esperança de que ainda existam reféns vivos em Gaza.
Ninguém está disposto a reconhecer publicamente, mas, à medida que as negociações se arrastam, vai ficando cada vez mais claro que não existe nenhum “material de troca” disponível.
As últimas noticias indicam que o Hamas não está conseguindo “fornecer” 40 reféns para que as conversações prossigam e, nas últimas horas, fontes dos EUA e de Israel começaram a declarar que “alguns reféns foram provavelmente mortos pelos ataques aéreos de Israel em Gaza, enquanto outros morreram devido a problemas de saúde, inclusive como resultado de ferimentos sofridos durante seu sequestro em 7 de outubro” — me veio imediatamente à mente a história de Hersh Goldberg-Polin, que foi visto, em 7 de outubro, sendo arrastado após ter tido seu braço direito explodido por terroristas e cuja mãe, incansável, viajou pelo mundo procurando apoio para o retorno de seu filho ferido e dos demais reféns.
Não sei o que é pior, viu: se aceitar que seus entes queridos não estão mais vivos ou se agarrar a um último fiapo de esperança que se revela cada vez mais tênue.
Em nome da dor dessas famílias, eu peço: deem um jeito de acabar com isso de uma vez.
O Hamas, no entanto, obviamente não está interessado em perder essa boquinha, porque, do ponto de vista deles, enquanto houver esperança de vida para essas vítimas infelizes, eles continuam no controle da situação.
Odiar é um sentimento terrível, mas, me desculpem, eu odeio essa gente com todas as minhas forças e espero que, em seu caminho para o paraíso — trilhado recentemente pelos três filhos e quatro netos do líder do Hamas Ismail Haniyeh —, terminem se desviando e acabem ardendo para sempre no fogo eterno do inferno.